terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Aula do dia 20 a 31.11

Preparação para a ultima prova do ano e atividades fundamentais.Falamos sobre as notas, o comportamento da turma, preparando-nos para o ano que vem o 9° ano.Foi passado para que os alunos fizessem um quadro-resumo contendo informações sobre Brasil Colonia.


A Primeira Missa no Brasil, de Victor Meireles.Pesquisa Brasil colônia/Quadro resumo:
            Sem dúvida, a posição geográfica de Portugal contribuiu para o seu pioneirismo. Com todo o litoral voltado para o Atlântico, o país tinha nas atividades marítimas uma importante base econômica: a pesca ocupava boa parte de sua população e seus portos serviam No entanto, esse não foi o principal fator do pioneirismo português nas grandes navegações. O mais importante foi o fato de Portugal ter um governo forte, centralizado na pessoa do rei, e cujo interesse fundamental eram as atividades comerciais. A partir da Revolução de Avis, a vida política portuguesa passou a girar em torno do rei. E os reis da dinastia de Avis, conduzida ao trono com o apoio dos comerciantes, empenharam-se principalmente em levar adiante empreendimentos de natureza essencialmente comercial.de escala para os navios que faziam o percurso de ida e volta entre o Mediterrâneo e o mar do Norte.
            Também contribuíram para o êxito português os estudos desenvolvidos em Sagres, no sul de Portugal. Ali, o Infante Dom Henrique, filho do Rei Dom João I, reuniu numerosos pilotos, cartógrafos e astrônomos, cujos trabalhos favoreceram o avanço da arte de navegar e impulsionaram a expansão marítima portuguesa.




A Primeira Missa no Brasil, de Victor Meireles.
Ciclo do ouro (século XVIII)
- Em meados do século XVIII começam a serem descobertas as primeiras minas de ouro na região de Minas Gerais.
- O centro econômico desloca-se para a região Sudeste.
- A mão-de-obra nas minas, assim como nos engenhos, continua sendo a escrava de origem africana.
- A Coroa Portuguesa cria uma série de impostos e taxas para lucrar com a exploração do ouro no Brasil. Entre os principais impostos estava o quinto.
- Grande crescimento das cidades na região das minas, com grande urbanização, geração de empregos e desenvolvimento econômico.
- A capital é transferida para a cidade do Rio de Janeiro.
- No campo artístico destaque para o Barroco Mineiro e seu principal representante: Aleijadinho.  
As navegações portuguesas

            Como vimos, Portugal foi o primeiro país a empreender sistematicamente a navegação atlântica. Mesmo antes do bloqueio do Mediterrâneo pelos turcos, os portugueses já haviam iniciado a exploração das costas da África.


Fontes:http:
//www.portalbrasil.net/brasil_historiadobrasil_brasilcolonia.htm
http://www.brasilescola.com/historiab/brasil-colonia.htm
http://www.historiadobrasil.net/colonia/

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Aula do dia 06.11

Após o debate, a turma, juntamente com a professora conseguiu tirar algumas conclusões do debate:
 - A revolta dos Beckman não pode ser considerada uma luta pela República.
 - De acordo com república de Minas, filhos de fazendeiros que estudavam no exterior, voltavam para Minas Gerais com intuito de torná-la uma República.
 - "Derrama do ouro"- Rainha Maria I decidiu que todos aqueles que tivesse dívidas de impostos, teriam que pagar imediatamente. Então a solução seria torná-la uma República para que não dependessem da Corte Portuguesa.

Aula do dia 05.11

Nesta aula depois de fundamentar o que estava pedindo na prova da última aula, explicou que teríamos mais um debate para que pudesse ajudar nas notas dos alunos que precisavam de pontos.Nele seria cobrado o capítulo 4 da página 133 a 139 tratando de:

  • Inconfidência Mineira
  1. Motivação / Causas 
  2. Objetivos 
  3. Líderes do movimento e estratégias 
  4. Consequências
Conclusões retiradas mediante a prova feita no dia 30.10
 - A revolta dos Beckman aconteceu principalmente por cobrança de impostos, comércio e escravização.Durante 1 ano o objetivo da revolta foi comprido e depois uma entrada de um exército, os irmãos Beckman foram presos.
 - O imposto cobrado por Portugal estava tão caro que 1/5 do ouro teria que ser mandando para a Corte . A partir de certo ano a produção de ouro começou a cair, para não continuar a perder aquele lucro, a Corte Portuguesa decidiu então cobrar dos mineiros 1.500 kg de ouro.

Curiosidades:
Santinho do pau oco eram uma expressão usada pro pessoas do tráfico de ouro ilegal, usado ao passar por fiscalizações das fronteiras.Um santo oco tinha uma abertura, onde se despejava o ouro e que depois era pintada, para que os soldados não percebessem o que havia ali dentro.Os soldados pensavam que aqueles santos faziam parte de algum ritual, pois eram de madeira maçiça e pelo peso não tinha nenhuma forma de os soldados pensarem que era uma forma de trafico ilegal.

Aula do dia 30.10

Prova de Leitura do capítulo 4: Individual, sem consulta

Aula do dia 23.10, 26.10 e 29.10

Debate sobre capítulo 4, sendo feito por um sorteio, perante a lista de chamada e o aluno sorteado deveria tentar responder uma das seguintes questões:
a) Onde aconteceu a Revolta dos Beckman?
R: Maranhão e Grão-Pará.
b) Quando esta revolta aconteceu?
R: Em 1684. 
c) Quem eram seus líderes?
R: Manoel e Thomas Beckman
d) Quais foram as principais características políticas desta região na época da colônia (século XVII)?
R:
e) Quais foram suas reivindicações (exigências)?
R:
g) Quais foram suas conquistas?
R:
h) Quais foram as consequências desta revolta?
R:
Como o debate não foi o esperado pela professora ela resolveu passar uma prova deste tema, individual e sem consulta, dificultando a vida dos queridos alunos.


Aula do dia 22.10

Nesta aula a professora entregou as provas e fizemos a correção, questão por questão.Ao fim da correção a professora falou que na aula seguinte teria um debate, sobre o capítulo 4 que abordava:

  • Revoltas coloniais século XVII  e XVIII
  • Revolta dos Beckman (lutas no norte)
  • As lutas na Religiões das Minas
  • Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana 
Estudo para o debate:
Revoltas do Período Colonial Brasileiro

As Revoltas do Período Colonial Brasileiro se dividiram entre interesses nativistas e interesses separatistas.
O Brasil foi colonizado por Portugal a partir de 1500, mas a efetiva exploração do território não começou no mesmo ano. Inicialmente, os portugueses apenas extraíam das terras brasileiras o pau-brasil que era trocado com os indígenas. Na falta de metais preciosos, que demoraram ser encontrados, esse tipo de relação de troca, chamada escambo, permaneceu por algumas décadas. A postura dos portugueses em relação ao Brasil só se alterou quando a ameaça de perder a nova terra e seus benefícios para outras nacionalidades aumentou.
Com o desenvolvimento da exploração do Brasil em sentido colonial, ou seja, tudo que era produzido em território brasileiro iria para Portugal, a metrópole e detentora dos lucros finais. Esse tipo de relação estava inserido na lógica doMercantilismo que marcava as ligações de produção e lucro entre colônias e suas respectivas metrópoles. O modelo que possui essas características é chamado de Pacto Colonial, mas as recentes pesquisas de historiadores estão demonstrando novas abrangências sobre a rigidez desse tipo de relação comercial. Ao que parece, o Pacto Colonial não era tão rígido como se disse por muitos anos, a colônia tinha certa autonomia para negociar seus produtos e apresentar seus interesses.
De toda forma, é certo que o tipo de relação entre metrópole e colônia envolveu a prática da exploração. O objetivo das metrópoles era auferir o máximo de lucros possíveis com a produção das colônias. No Brasil, antes do ouro ser encontrado e causar grande alvoroço, a cana-de-açúcar era o principal produto produzido, na região Nordeste.
A exploração excessiva que era feita pela metrópole portuguesa teve seus reflexos de descontentamento a partir do final do século XVII. Neste, ocorreu apenas um movimento de revolta, mas foi ao longo do século XVIII que os casos se multiplicaram. Entre todos esses movimentos, podem-se distinguir duas orientações nas revoltas: a de tipo nativista e a de tipo separatista. As revoltas que se encaixam no primeiro modelo são caracterizadas por conflitos ocorridos entre os colonos ou defesa de interesses de membros da elite colonial. Somente as revoltas de tipo separatista que pregavam uma independência em relação a Portugal.
Entre as revoltas nativistas mais importantes estão: Revolta de BeckmanGuerra dos EmboabasGuerra dos Mascatese a Revolta de Filipe dos Santos.
São revoltas separatistas: Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana.
Revolta dos Beckman ocorreu no ano de 1684 sob liderança dos irmãos Manuel Tomas Beckman. O evento que se passou no Maranhão reivindicava melhorias na administração colonial, o que foi visto com maus olhos pelos portugueses que reprimiram os revoltosos violentamente. Foi a única revolta do século XVII.
Guerra dos Emboabas foi um conflito que ocorreu entre 1708 e 1709. O confronto em Minas Gerais aconteceu porque os bandeirantes paulistas queriam ter exclusividade na exploração do ouro recém descoberto no Brasil, mas levas e mais levas de portugueses chegavam à colônia para investir na exploração. A tensão culminou em conflito entre as partes.
Guerra dos Mascates aconteceu logo em seguida, entre 1710 e 1711. O confronto em Pernambuco envolveu senhores de engenho de Olinda e comerciantes portugueses de Recife. A elevação de Olinda à categoria de vila desagradou os comerciantes enriquecidos de Recife, gerando um conflito. O embate chegou ao fim com a intervenção de Portugal e equiparação entre Recife e Olinda.
Revolta de Filipe dos Santos aconteceu em 1720. O líder Filipe dos Santos Freire representou a insatisfação dos donos de minas de ouro em Vila Rica com a cobrança do quinto e a instalação das Casas de Fundição. A Coroa Portuguesa condenou Filipe dos Santos à morte e encerrou o movimento violentamente.
Inconfidência Mineira, já com caráter de revolta separatista, aconteceu em 1789. A revolta dos mineiros contra a exploração dos portugueses pretendia tornar Minas Gerais independente de Portugal, mas o movimento foi descoberto antes de ser deflagrado e acabou sendo punido com rigidez pela metrópole. Tiradentes foi morto e esquartejado em praça pública para servir de exemplo aos demais do que aconteceria aos descontentes com Portugal.
Conjuração Baiana, também separatista, ocorreu em 1798. O movimento ocorrido na Bahia pretendia separar o Brasil de Portugal e acabar com o trabalho escravo. Foi severamente punida pela Coroa Portuguesa.
Fontes:
Donato, Hernâni. Dicionário das batalhas brasileiras. São Paulo: Ibrasa, 1987.
Fonte: http://www.infoescola.com/historia/revoltas-do-periodo-colonial-brasileiro/

Aula do dia 19.10

Última aula antes da Feira de Cultura, então a professora Ana Clara nos deu a aportunidade de terminar o trabalho durante sua aula.

Aula do dia 16.10


Avaliação em duplas com consulta.

Aula do dia 15.10

Como era a ultima aula antes da prova a professora decidiu passar o conteúdo que seria cobrado na prova:

  • Projeto "Inculturação" 
  • Lei 10.639/2003
  • Ações Afirmativas
  • Debates feitos em sala
A prova seria em duplas e com consulta
Depois de explicar sobre a prova a professora pediu para que escrevêssemos um texto entre 15 a 20 linhas sobre a seguintes questão:

Ações Afirmativas:questão de direito ou de política?

Aula 8.10

Nesta aula fizemos a organização para a feira de cultura que estava próxima.

Aula do dia 05.10

A professora Ana Clara passou uma atividade individual avaliativa, os alunos teriam que escrever uma carta para a nossa digníssima presidenta Dilma Roussef contendo:
  • Criticas ao sistema de cotas para negros nas universidades públicas.
  • Proposta com sugestão para melhorar a qualidade da educação pública no Brasil.

Aula do dia 02.10

Nesta aula outro assunto foi passado no quadro para os alunos sobre as ações afirmativas e o que determina na Lei 10.639/2003.Caso queira saber sobre o que é Ações afirmativas entre no site: http://www.acoes-afirmativas.ufsc.br/

Aula do dia 01.10

Discutimos nesta aula a função da Lei 10.639/2003, a professora passou as regras envolvidas nas leis, a diferença entre etnia  e raça e o papel da lei em diferentes situações.






O que foi passado no quadro pela professora encontra-se em: http://www.uel.br/projetos/leafro/pages/arquivos/DCN-s%20-%20Educacao%20das%20Relacoes%20Etnico-Raciais.pdf

Aula do dia 25.09 e 28.09

Júri Simulado com o tema: Cotas para negros nas universidades públicas.No final houve uma votação feita pelos jurados decidindo que a acusação houve um melhor desempenho, justificativa e argumentos e ganhou por unanimidade.Conseguimos perceber com isso que esta lei que dá cotas para negros nas universidades não passa de mais uma forma de racismo e desvalorização mediante a raça branca, que por sua vez um  vestibular tende a ser avaliado pelo conhecimento e não pela raça.

Aula do dia 24.09


Esta aula foi dada para que os grupos se preparassem para o Júri Simulado, no dia 25/09 e 28/09









Para ajudar meu grupo pesquisei seguintes sites:
-http://gabriellapantoja.wordpress.com/2009/05/15/cotas-para-negros-em-universidades-publicas-sim-ou-nao-2/
- http://g1.globo.com/educacao/noticia/2012/08/tire-duvidas-sobre-lei-de-cotas-sociais-nas-universidades-federais.html
- http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2012/08/08/cota-para-aluno-de-escola-publica-e-vista-com-reserva.htm
- http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/04/stf-aprova-sistema-de-cotas-raciais-nas-universidade-publicas-do-pais.html


Aula do dia 21.09

Nesta aula fomos á área livre fazer trabalho com o grupo das feiras ligado ao projeto de inculturação e a Lei 10.639/2003. Antes de irmos para fora, a professora nos explicou de um projeto ou trabalho em  grupo que aconteceria durante a s aulas do dia 25/09 e 28/09.Um Júri Simulado seria montado em quatro grupos: acusação, defesa , jurados e testemunhas, tendo como tema principal cotas de negros nas universidades públicas.

Aula do dia 18.09

Nesta aula fizemos uma atividade com o grupo da feira, baseando-se na lei 10.639/2003.
Lei nº 10.639/2003
A Lei nº 10.639/2003 alterou a Lei de Diretrizes e Bases (LDB - 9.394 / 1996), que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira" e dá outras providências, como incluir o dia 20 de novembro como "Dia Nacional da Consciência Negra"; prevê expressamente no caput do artigo 26-A que, " Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.". O parágrafo primeiro afirma que: "O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política, pertinentes à História do Brasil". No segundo parágrafo consta que: "Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras".

A EDUCAÇÃO FÍSICA E A LEI Nº 10.639 / 2003Segundo Tolocka (2006), a escola como espaço democrático deve oferecer a todos o acesso ao saber acumulado e a visão crítica para mudanças que se fazem necessárias na sociedade. Para tal, deve promover a ressignificação de valores já estabelecidos na sociedade, visando uma transcendência no sentido da transformação e do aumento da solidariedade e misericórdia entre povos.
Para Gallardo (2004), a transmissão cultural exige do homem novas capacidades de memorização e representação. Todo o espólio cultural existente se perderia se não houvesse a possibilidade de serem conservados e transmitidos às gerações seguintes. A escola possui a tarefa de transmitir a memória cultural e os valores produzidos historicamente pelo ser humano no contato com a natureza e nas relações sociais.
Morin (2005) destaca que o etnocentrismo e o sociocentrismo nutrem xenofobias e racismos. Em cada cultura, as mentalidades dominantes são etno ou sociocêntricas, isto é, mais ou menos fechadas em relação às outras culturas. O respeito à diversidade deve comportar o direito das minorias e dos contestadores à existência e à expressão, permitindo idéias heréticas e desviantes. Dessa forma, deve-se proteger a diversidade de idéias e opiniões, bem como a diversidade de fontes e meios de informação para salvaguardar a vida democrática.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN-1998), o acesso ao tema pluralidade cultural pode contribuir para a adoção de uma postura não preconceituosa e não discriminatória diante das manifestações e expressões de diferentes grupos étnicos e sociais e das pessoas que deles fazem parte. Serve também para o reconhecimento da contribuição das diversas culturas presentes no Brasil no processo de constituição da identidade de nossa nação.
Daolio (2006) afirma que o conjunto de posturas e movimentos corporais representam valores e princípios culturais de uma sociedade.
Ao trabalharmos com corpos humanos estamos trabalhando com a cultura impressa nesse corpo e expressa por ele; mexer no corpo é mexer na sociedade na qual esse corpo faz parte. As práticas corporais devem ser contextualizadas e ao serem desenvolvidas devem ser refletidas. Alguns questionamentos podem facilitar esta reflexão, como: De que forma esta prática chegou ao país? Quando foi inventada? A que interesses sociais ela responde? Qual a história de suas técnicas? O profissional deve sempre explicitar estes questionamentos trazendo à tona fatos que, por vezes, não aparecem claramente para o educando.
Kunz (2001) defende que a Educação Física numa perspectiva crítico-emancipatória deve procurar desenvolver três níveis de competências nos alunos: a técnica (prática / trabalho), a social (interação) e a lingüística. Para o autor, a Educação Física não deve centrar-se apenas nas competências técnicas e sociais, mas desenvolver a linguagem (não apenas corporal) baseada na comunicação crítica e reflexiva sobre as questões sociais, políticas, ideológicas, culturais... , que permeiam a prática das diversas manifestações corporais.
Darido (2005) sustenta que a Educação Física é uma prática pedagógica que trata da cultura corporal de movimento e que possui como objetivo introduzir e integrar os alunos nesta cultura, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, formando cidadãos que poderão desfrutar, partilhar e transformar as manifestações que caracterizam essa área, que são os jogos, as danças, as lutas, os esportes e as ginásticas. A cultura corporal do movimento tem dois aspectos intrínsecos em seu bojo, o corpo e o movimento, tendo como intencionalidade ampliar o lastro de reflexão e análise em todos as práticas relacionadas ao movimento e as suas representações.
Com a implementação da Lei nº 10.639/2003, a temática da pluralidade cultural passa a ser valorizada, enriquecendo ainda mais os projetos pedagógicos das escolas e a Educação Física, neste âmbito, pode propiciar a vivência desses conteúdos de forma emblemática no sentido da preservação e valorização da nossa cultura e de ilidir posturas conflitantes com o principio da igualdade racial, perpetuando conhecimentos através das futuras gerações.
ESTRATÉGIAS DE AÇÃOHá diversas formas de se oportunizar o aprendizado da História e Cultura Afro-Brasileira na Educação Física escolar. Nesta parte do trabalho proporemos algumas atividades que fazem parte da cultura corporal do movimento associadas ao tema em questão para serem desenvolvidas nas aulas e que podem operar de maneira interdisciplinar com as outras áreas de conhecimento.

Aula do dia 17.09

Durante esta aula debatemos sobre o assunto da feira de cultura com algumas leis que se envolvem em tal assunto.
LEI FEDERAL N* 10.639/2003-

Lei Federal N° 10.639/2003: 9 anos de luta pela implementação

A Lei Federal N° 10.639/2003 que garante a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-brasileira no currículo oficial da Rede de Ensino completa, nesta segunda-feira (9), nove anos de promulgação. No entanto, a Lei ainda se mostra frágil no que diz respeito à própria implementação. As discussões em torno do assunto são comuns, porém a prática precisa ser mais incentivada.

Professora da Gerência Regional de Ensino-CRE do Guará, em Brasília, Neide Rafael é referência no acompanhamento do ensino de história da realidade negra em escolas de ensino médio da Região Administrativa. Em sua avaliação, após nove anos o Governo Federal continua tímido em relação a implementação da Lei n° 10.639. “Sentimos falta do exercício do Poder junto ao Ministério da Educação, frente às Secretarias de Estado de Educação”, afirma.

Direito a uma história - A importância da Lei está em garantir o acesso de 51% da população brasileira à própria história. A escola foi escolhida como ferramenta para mudar a imagem do negro por se tratar do espaço, onde são tratados os conflitos sociais, as ideologias e os princípios coletivos.

Para Neide, a sociedade brasileira é marcada pela negação do ser negro, do diferente, por conta do eurocentrismo latente nos currículos dos diferentes níveis de educação. “Nossa escola não foi criada para a população negra. Desde a sua formação, o povo negro ficou excluído do processo”, explica a professora que acredita que o grande desafio ainda está em adaptar escolas e educadores para o cumprimento da inclusão do negro na sociedade.

Segundo ela, a principal decisão a ser tomada através de ações político-pedagógicas está no ideal cumprimento da Lei e para isso, um passo a ser dado, é a exclusão do preconceito em relação às políticas públicas para a população negra. “Para os afrodescendentes a educação é garantia de direitos para a erradicação das desigualdades educacionais, sociais, políticas e econômicas”, alerta Neide. “É necessário ensinar os significados e a história das culturas africanas, sem discriminações e ignorâncias”, completa.

Promoção de valores – A Fundação Cultural Palmares está entre os órgãos governamentais que estimulam o ensino da História e Cultura Afro-brasileira. Com a finalidade de promover e preservar a cultura negra, a instituição se preocupa com a igualdade racial e com a valorização das manifestações de matriz africana. Para isso, se utiliza de projetos como, por exemplo, o Ciclo de Palestras Cultura Afro-brasileira: nosso patrimônio.

O ciclo de palestras leva por meio de especialistas o conhecimento de temas ligados às comunidades quilombolas, ao valor histórico das religiões de matriz africana e aos costumes e tradições de origem negra aos mais diversos públicos, especialmente o escolar. “O trabalho da Fundação Cultural Palmares é pertinente. Agora precisamos de apoio e parcerias com o Governo Federal além de parceiros sociais para passar do papel para as ações”, conclui Neide Rafael.


http://cojira-al.blogspot.com.br/2012/01/lei-federal-n-106392003-9-anos-de-luta.html

Aula do dia 14.09

Nesta aula fizemos uma atividade para entregar á professora.Para entregar a atividade seria necessário:

  • Leitura página 107 e 108 
  • Exercícios: 23,24 (a e b), 25 (a,b,c e d)
- Escrevam resumidamente o enunciado de cada exercício e em seguida responda-o.
- Faça seu trabalho com capricho.

Aula do dia 11.09

Como a feira de cultura estava próxima, a professora Ana Clara, começou a nos explicar o assunto que iriamos apresentar na amostra cultural e o significado do mesmo.Projeto do 8 ano C: Inculturação.

Inculturação: é um método de introduzir a cultura,aspectos culturais de um determinado povo, á sua.


Palavras relacionadas: - Aculturação:Trata-se de aculturação quando duas culturas distintas ou parecidas são absorvidas uma pela outra formando uma nova cultura diferente.
                                     - Enculturação:Aprender a cultura com os pais 

Aula do dia 10.09

Aula do dia 04.09

Continuamos com o debate iniciado na aula anterior fazendo as seguintes conclusões:
 - A lei Áurea não aboliu totalmente (na prática), nem ao menos libertou aos escravos, pois os ex-escravos ao serem  libertados não tinham condições para viverem livres.Os interessados na abolição da escravidão eram os industrializados.
 - A princesa Isabel pôs em prática a Lei Áurea, pois ela foi pressionada pela Inglaterra, para que tivessem uma economia salariada, que com isso comprariam coisas diretamente com o comércio Inglês, que por sua vez estava em crise.Enquanto estava no comando, o pai de Isabel estaria doente e por questão de saúde passara uma temporada na Europa e no dia da abolição, Isabel estava no trono.

Aula do dia 03.09

Nesta aula falamos sobre a Abolição da Escravidão no Brasil em 13 de maio de 1888, através de leis.  A Lei Áurea foi uma forma de libertação para negros escravizados no Brasil.De acordo com este tema começamos a fazer um debate, que seria finalizado na próxima aula.
Pesquisa para fundamentar o debate:
Após uma longa batalha dos abolicionistas para acabar com a escravidão no Brasil no século XIX, no dia 13 de maio de 1888 finalmente é sancionada a Lei Áurea, que tinha por finalidade libertar todos os escravos que dependiam dos senhores de engenho e da elite cafeeira.
Até a promulgação definitiva da abolição da escravatura, muitas leis foram criadas no sentido de ‘libertar lentamente’ os trabalhadores forçados. Em setembro de 1871 foi criada a Lei do Ventre Livre, que proibia o trabalho de negros escravizados que não haviam atingido a maioridade; e a Lei dos Sexagenários, favorável aos escravos de mais de 60 anos.
Como regente do Brasil na época, a Princesa Isabel  foi a responsável  por assinar a Lei Áurea, depois de diversas tentativas empenhadas pelos integrantes da Campanha Abolicionista, que se desenvolvia desde 1870.
Também houve grande envolvimento com a liberdade dos escravos da própria Princesa Isabel. Ela votou a favor à Lei do Ventre Livre como senadora do Parlamento e financiou quilombos e refúgios de escravos com o fim de libertá-los.
O projeto da Lei Áurea foi apresentado pela primeira vez uma semana antes de ser aprovado pelo ministro Rodrigo Augusto da Silva. Passou pela Câmara e foi rapidamente avançado pelo Senado, para sanção da princesa regente. Foi uma medida estratégica, porque os deputados e alguns senadores queriam que o projeto de lei fosse aprovado de qualquer maneira enquanto o rei D. Pedro II  viajava para o exterior.
A aprovação da lei acabou se tornando uma faca de dois gumes para a princesa. Se por um lado ela pretendia alavancar sua carreira política, acabou arruinando todas as possibilidades ao assinar a Lei Áurea. De fato, a sanção foi um enorme passo dado pelos liberais, que um ano mais tarde iriam derrubar o sistema monárquico em favor da Proclamação da República.
Por mais que a libertação dos escravos representasse a vitória de uma árdua batalha contra as elites, os negros não foram absolvidos em sua totalidade. Primeiramente, não houve um projeto efetivo de integração que permitisse que os antigos escravos se sustentassem de forma independente. Assim, muitos continuaram prestando serviços aos seus senhores para garantir moradia e alimentação.
De todos os países do continente americano, o Brasil foi o último a abolir a escravidão. Ainda hoje, mais de um século depois de aprovada a Lei Áurea, o regime escravocrata ainda resiste em lavouras e grandes pedaços de terra.
Fontes:
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1702u65.jhtm
http://www.historiabrasileira.com/escravidao-no-brasil/lei-aurea/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_%C3%81urea